Nesta terça-feira, 3, o Dr. Sérgio Rassi, médico e vice-presidente do Goiás Esporte Clube, e o técnico Enderson Moreira concederam entrevista coletiva e explicaram detalhes sobre o procedimento cirúrgico que o treinador irá se submeter.
Enderson relembrou como chegou ao diagnóstico de uma pequena má formação no coração, chamada tecnicamente de Forame Oval Pérvio.
“Em 2011 tive um mal súbito, a partir daí comecei uma investigação, e quase no último exame detectamos essa falta de comunicação entre os átrios, que, segundo os médicos, muitas pessoas têm e não sabem. É um procedimento simples, e decidimos por fazer no final da temporada”, disse o treinador.
O Dr. Sérgio Rassi explicou que a má formação que Enderson possui é comum, no geral uma em cinco pessoas possuem o mesmo problema. Segundo médico, Enderson possui um pequeno buraco entre os átrios do coração, que normalmente se fecha no nascimento, contudo o do treinador se mantém até hoje.
“É um procedimento relativamente simples, uma técnica por cateter, que será realizado na quarta-feira por volta de 12h. O que será feito é o fechar esse buraquinho, via cateter iremos colocar uma prótese que irá fechar esse buraco”.
Confiança
Tanto Enderson quanto Dr. Sérgio explicaram que o principal motivo para que o procedimento fosse marcado para essa semana é a presença de um médico vindo do Rio de Janeiro, e este profissional só possuía espaço em sua agenda para esta quarta ou somente em duas semanas, por isso a escolha pelo dia 4 de dezembro.
Com isso Enderson provavelmente não irá comandar a equipe esmeraldina diante do Santos, contudo, de maneira muito serena e tranquila o treinador demonstrou muita confiança no trabalho de sua comissão técnica.
“Tenho muita confiança no meu auxiliar, o Luís Fernando, que é quem estará a frente da equipe essa semana. É como se eu estivesse punido, com uma expulsão, vou acompanhar tudo. Está bem conversado, as decisões a partir de agora são dele, mas estarei por perto, discutindo tudo com ele”, disse o treinador.
Enderson revelou ainda a presença da sua família durante seu período de recuperação em Goiânia. “Fui a Belo Horizonte depois do jogo contra o Grêmio e de lá eles vieram comigo. Vão estar durante o período de recuperação, principalmente porque moro aqui em Goiânia com meus dois auxiliares, e eles certamente estarão muito envolvidos com o jogo contra o Santos”, ponderou o comandante técnico alviverde.