Entrevista com Rafael Barreto, novo treinador do sub-20

12/01/2016

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Rafael Barreto, de 32 anos, graduado em Educação Física, pós-graduado em treinamento de futebol pela Universidade Federal de Viçosa e com curso de treinador da Confederação Brasileira de Futebol é o novo treinador da equipe sub-20 do Goiás, depois de uma vitoriosa passagem pelo sub-17. Conheça um pouco mais do novo comandante da categoria final da base alviverde.

Goiás – Como começou sua relação com o futebol e como chegou ao Goiás?

Me formei em Educação Física em 2011 e já entrei no curso com o objetivo de trabalhar com futebol.  Durante a graduação conheci algumas pessoas que já trabalhavam na área e assim tive o primeiro contato com o treinamento de futebol trabalhando em equipes menores. Ao mesmo tempo que cursava Educação Física fiz o curso de treinador de futebol da Confederação Brasileira de Futebol. Lá mantive contato com treinadores de diversas partes do Brasil.

Entrei no Goiás em 2012 e tive a oportunidade acompanhar o trabalho do Enderson Moreira na equipe profissional. Fiquei seis meses acompanhando a campanha do título da série B e logo após fui convidado para assumir a categoria sub-17 do clube.

Goiás – Como foi o contato como Enderson Moreira nestes seis meses?

O contato foi muito interessante. O conheci no curso da CBF e depois nos encontramos aqui no Goiás. Ele abriu para mim as portas do clube, dos treinamentos, pude participar de preleções, do vestiário nos jogos no Serra Dourada. Isso me trouxe uma experiência importante e difícil de alguém que está começando no futebol ter tão rápido.

Goiás – É possível implantar no Goiás a filosofia de as categorias de base trabalharem de acordo como a equipe profissional trabalha?

É um caminho que pode e deve ser seguido. Uma das determinações do presidente Sérgio Rassi é uma maior integração entre a equipe sub-20 e o time profissional. Ele deixou claro que este é o principal fator para a minha promoção da equipe sub-17 para a sub-20. Temos que aproveitar as experiências dos profissionais da equipe principal na base. É possível e importante para o Goiás que isto aconteça.

Goiás – Como foi a passagem pela equipe sub-17?

Foram dois anos bastante distintos. No primeiro ano tivemos um período de adaptação, quando começamos a implantar um planejamento e metodologia de trabalho. Foi muito difícil para mim e para o meu auxiliar, Muriel Fernandes, os títulos não vieram e nós sofremos um pouco. Em 2015 colhemos os frutos plantados em 2014, ganhamos dois títulos estaduais, um deles com a campanha invicta, com mais de 90 gols pró, apenas três sofridos, sem nenhuma derrota. Os gestores do clube deram tempo para que o trabalho surtisse efeito, isso foi fundamental.

Goiás – Quais as expectativas para o novo desafio à frente do sub-20?

O primeiro objetivo é promover essa maior integração com a equipe profissional, entendermos a metodologia implementada, para que possamos adaptar e ter um trabalho similar no sub-20. Ter um maior contato com os jogadores que fazem a transição da base para o profissional, com a comissão técnica da equipe principal, não somente com o Enderson Moreira, mas também com o preparador físico Gerson Rocha, com os auxiliares Luís Fernando Flores e Danny Sérgio, com o fisiologista André Araújo e de todos os demais membros da comissão. Assim os atletas da base que forem subir para o profissional eles estarão mais preparados para o que vão encontrar.  

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